não estás.

sopro de maré que atravessa o afeto e fere, aos minutos do anoitecer. ah! esse profundo lago n'olhar transborda e tateante saudade, entre as mãos, estende-se aos sumidouros dos sentidos; nunca te encontram.

confesso que nos dias de almejos e insulamentos, pejada de tristeza e amor, rasgo palavras e salivo ausências tão frias. as velas são assombros que dissipam como almas defluindo; deformadas chamas a queimar angústias.

ai, nevoeiro dos sonhos adiados, deixai-me.

- escreve-se assim o que sinto: CLAUSURA.
! entre terra e mar: TEMPESTADES!
- escreve-se assim o que grito: AMO-TE.
marcia eduarda
Enviado por marcia eduarda em 24/12/2012
Reeditado em 24/12/2012
Código do texto: T4051403
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