Fornalha

Eu ando perdido

Dentro do Abismo da Noite

Onde nunca o Sol nasce

Onde nunca inexiste açoite

E não sei Onde ando,

Para Onde vou,

Plasmado é meu pensamento,

Minha Alma que de mim

Se soltou...

Na Escuridão toda mão

é um guia

E me tocam como a ter,

pelo tato,

ânsia de me conhecer...

Sigo para minha direita,

Caio para mina esquerda,

Sou a única referência

do meu Destino

E caio e quebro a cara

E lavo esse Chão desconhecido

onde piso com meu Sangue...

Não estou aqui dentro à toa

toda alma é má

antes de tornar-se boa

E é no Sofrimento

conjugado com a Solidão

que se forma dentro do

peito esmo da gente

um Iluminado Coração

Que o tempo passe

E os anos castiguem meu corpo

Minha alma nunca vai

morrer e, se um dia

eu puder te olhar, a minha

história estará em cada

um dos meus olhos

que se te mostra-se-ão,

mas voce nunca vai entender,

nem deve...

E eu em silêncio partirei

a devassar novosantigos Segredos

que se libertam de dentro

de cada medo que a Verdade

faz desaparecer...

Amar é bom, melhor é se autoconhecer...

2012, goiania, seg semestre.

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 04/01/2013
Reeditado em 04/01/2013
Código do texto: T4067143
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