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De ventres distintos...

 
 Dentro dos colchetes há fendas pros olhos,
parte das cercanias vê-se, outras... Incógnitas!

(Autoria: Eu...)
 
 
 
Ainda procuro o amor...
Senti-lo me envolver como planta trepadeira
 
Procuro-o, procuro-o...
 por baixo de ramas rasteiras
 
Arquejo a diferença
Alma gêmea... [Quero não!]
Tudo o que há nelas, cópias de mim...
Encontro-me todos os dias
Olhando-me com meus olhos
Ofertando-me os mesmos sentimentos.
 
Não quero a metade da laranja
Na obtenção do mesmo o suco.
Quero a mistura
misturada com outra

coquetel de sabores, gororoba
de gostos.

 
Quero o amor que ainda não sei
com o desconhecido que me sopra a inconsciência.
Saltar dum despenhadeiro,
planar suspensa no eco
inverso do meu grito

Descobrir dentro do medo
segredos de outros  segredos,
pendurada em escarpas
pontiagudas  que ferem dedos...
 
Um amor que me salve  com mãos sem olhos,
faça-me  pêndulo num  espaço insólito,
preenchido  com a emoção
de um puxo  lento,
num perigo de queda iminente,
e a cada escapulida, alçada de forma
diferente...
 
Ainda procuro o amor
Contrário de mim...
 
 



 
Inspirada num embate com o grande poeta Tony Bahia... Beijos, poeta, minha admiração sempre!
 
 
 

 
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 04/01/2013
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T4067418
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