Novos manuais de amor

Manuais de gozo e antidor

Dormem sob a tênue luz de cabeceira;

Regras de lavagens, perfeitos copulares...

Cheiros de novos ardentes lençóis

Propulsores dos enlaces de radicais amores...

Ausência da ingenuidade passada!

Minha virilidade poética esmaecida...

Acorda descrente nas páginas dos poetas malditos.

E agora; como falar de amor?

Ofereço minha dura cama à poesia imberbe

Que ainda acorda priápica e carente

Nessa junção mecânica de sêmen e secreção

Sem mais a nostalgia das madrugadas.

Ácido e alcalino...

Duchas e lavagens noturnas

Na comunhão de antigos extremos:

Amores e dores!

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 07/01/2013
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