Dualidade...

“Dualidade”

Tu és a idealização mais fortuita do poeta.

A soma dos vértices mais pragmáticos do ser.

A ilusão da ótica frívola do humilde.

O ponto culminante entre os alinhamentos astrais.

Eclosão das partículas do corpo, a divisão da ambigüidade.

A musa que inspira os instintos mais devassos.

A pele macia por debaixo dos espinhos frios do caule.

O ponto de desequilíbrio entre razão e obsessão.

A dualidade da existência.

Denotação do que seria a perfeição, um adágio único.

A contrariedade do Erudito.

Provérbio indefinível, verbo sem conjugação.

Inconstante, imprevisível, voluptuosa, sensual.

Paradigma da minha existência mortal.

Elencando a ti nesse complexo acredito definir.

Nesse poema intrincado que declamo. Assim tu és.

Por: Elvis R. Jz™

Elvis Robert
Enviado por Elvis Robert em 09/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T4074844
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