Entre dois pulmões.
Entre dois mundos,
cheios de tragédia, sonho e ilusão,
perdida nos encalços de desejos impuros,
verdades negadas e solidão,
vagando lentamente
em sombras cintilantes
no horizonte.
Sem saber qual dos dois escolher,
em qual dos dois me esconder,
habitar sem fazer nenhum mal,
ocultar sem diferir a fantasia do mundo real.
Sem sofrimento... poderia ser?
Poderia ser mais que qualquer coisa.
Entre dois pulmões que flutuam levemente,
a chave para os segredos da vida em transição.
Pulsante e ardente dentro de seu universo cósmico,
a resposta para a dúvida latente.
E se não souber o coração que caminho escolher,
o que mais pode tal escolha fazer?
Sem sofrimento, sem desilusão, poderia ser?
Poderia ser muito mais, que qualquer coisa
que se possa querer.