DO QUE O TEMPO DEPUROU

Ah, minha Santa Catarina,

Que saudade dos teus ares,

Dos teus verdes entre os montes,

Das tuas noites e luas,

Dos teus mares, amares e chuvas,

Da solidão das tuas ruas,

No tempo de esperar

Pelo outro dia

Na ânsia

De querer tudo de novo,

No claro de prata,

A maciez, cheiro e perfumes

Do melhor das tuas frutas

Para a minha fome,

Para a minha sede,

Para o meu vazio

Que nunca

Encontrou

O seu fim

Nas distâncias que me propus andar.

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 11/03/2007
Código do texto: T409166
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.