Profundezas de Você

No ímpeto de ter você me esqueci,

Na ânsia de te possuri me perdi,

No impacto de meu peito,

Diante da dor de te perder

Subjuguei-me,

De forma equivocada e pesada,

Quis te achar em meus pensamentos,

Eu a vi sangrando,

Quis usurpar-me para ter de volta ti,

E me vi chorando,

No estimulo do meu pensar te perdi por todo o sempre,

No querer do saber,

Sempre que te vejo você sou eu,

Eu sou ninguém em mim,

E ao mesmo tempo tudo em ti,

Sou fogo, sou chama,

Sou água, sou onda,

Sou gelo, geleira e iglu,

Sou sol na chuva, nevoa na serra, sou tu,

Não sou nada alem de mim,

Mas pertenço a ti e você jamais,

Por toda sua existência pertenceu a mim.

Carlos Falcão
Enviado por Carlos Falcão em 12/03/2007
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