Caia noite, surgia um Menino,

Caia a noite cercando um vultoso menino

E ele brincava com o luar, ria o látego da esperança,

Óculos atemporais! A pálpebra dilatava no riacho dessa

Densa noite, eras retas quão intensamente o tempo,

Ele também brincava Ca-pri-cho-sa-men-te . Menino tira color

Perguntava de tudo como intrujão d’aqueles alegres saltita dores

Mancebos-moleques que quando vê o despertar da rosa se encanta,

Encanta-se, se encanta, e canta a vida miúda e admirados se colocamos,

Em silêncio. O pouco peso dele o improvisava corre com o vento a

Estender-se no crepúsculo a fora na sua delicadeza frágil.

O menino não entendia os homens por isso cunhou amigos

Imaginários e os deu o seu próprio espectro resvalado

De inocência e maturidade de criança, brincou incansavelmente,

Sem os deixar de lado ele ouvia seus gritos e os sentia.

De repente o menino toca em sua face, olha cuidadosamente,

A suas mãos e conheci o enruga da pele, levanta mais sem à,

Força da natureza que lhe concedi, da alguns passos retendo palavras,

E se põe a brincar; quem os via se espantava com as áureas ao seu redor.

Renato Narciso
Enviado por Renato Narciso em 23/01/2013
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