Não há trajetos
Nem traslados
Há o beijo na boca
E a cara no asfalto.

Há o grito tão rouco da louca
A ave de rapina
O fato e a faca amolada nos dentes.

Há o espírito nefasto dos ausentes
Há sementes
Intrigas Sombras e a Surdez desnuda do outono.

Água
Te bebo como tenho o meu coração desgovernado
Com sêde.

Anand Rao
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Anand Rao
Enviado por Anand Rao em 25/01/2013
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