A luz...

Se era do sol, não sei, era tão intensa,

Da lua rainha, talvez se refletindo...

Era uma luz tão forte, luz imensa,

Como prata, toda formosa, reluzindo.

Estrelas, quem sabe uma constelação,

A convergir brilhos, me extasiando,

Ou raios etéreos da minha louca ilusão,

Centenas, aos milhares, ofuscando.

Pedras brilhantes meus olhos se tornaram

E iluminou-se o infinito deste olhar

Em novos luares, a alma revivendo.

As mãos trêmulas, suaves, se tocaram,

Ao coração o amor veio inundar:

Era a luz em meu sonho renascendo.(IDA)

Ida Satte Alam Senna
Enviado por Ida Satte Alam Senna em 12/03/2007
Código do texto: T410489