Lúgubres Lamentos

Todas as tardes ela passa com o

mesmo semblante entristecido

Praguejando aos céus

o sofrimento de sua alma

Seus lamentos ressoam

na penumbra de seus passos

Só ela pode ouvi-los

Um urro entre montanhas

Induzida ao pior dos vícios

Nele põem as esperanças

De enfim ser liberta e acolhida

pelas mãos do Ser Sacro

Atirou-se cedo ao abismo e parece

Ainda não ter atingido ao chão

Deu o fruto de seu ventre

E hoje busca a redenção.

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 26/01/2013
Reeditado em 30/03/2021
Código do texto: T4105410
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