MEU CANTO

Disse o poeta:
“A praça é do povo
como o céu é do condor”
.
Meu verso é meu canto,
Meu riso, meu pranto,
Meu grito de dor.
“Eu faço verso como quem chora”
Minha senhora.
Ousas tu mandar-me embora?
Ora, ora!
Isto não tem a menor graça
“Meu verso é minha cachaça”
E eu que não bebo
“Quando olho para mim não me percebo”
No poema que em mim persiste
E te inquieta
“Eu canto porque o instante existe
E minha vida está completa.

Não sou alegre, nem sou triste:
Sou poeta”
.
Sim, eu não me calo também.
Meu canto vai mais além
Ao infinito
“Faz silêncio, mas eu grito”
E solto a minha voz:
“Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós.
Foi-se com a ditadura
O tempo da censura
“- Cala a boca, Bárbara!”
Ora, “meninos, eu vi!”
Nos Primeiros Cantos
Na selva dos verdes mantos
A voz da “Sapoti”
No canto da juriti
Canta, poeta canta!
“Que a praça é do povo”
E o Brasil quer ver de novo
A genial poesia gigante.
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http://www.youtube.com/watch?v=an8LExF-mQk
Minha Missão.
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 28/01/2013
Reeditado em 01/02/2013
Código do texto: T4109938
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