É o mundo que eu posso sentir.

Eu em mim mesmando...

Precisando de uma rotina

E de um crime a cada dia;

De uma noite emblemática

E dê uma, vadia.

E o meu horror às reticências é muito ambíguo:

Esvai-se nos mistérios contidos

E engrandece-se nos clichês fingidos.

Cuidado ao errar a mão, me disseram risonhos,

E esqueci, ao melhor amigo lembrando que, mesmo habit(u)ando,

A gente gosta ou não gosta, reticências.

Mulher à mão. Nos pés,

E quanto a mim?

Onde há dor e prazer.

Maria Clara Dunck
Enviado por Maria Clara Dunck em 13/03/2007
Código do texto: T411764
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