Prazer Nefário

Eu a vi folheando velhos álbuns,

pude sentir sua dor ecoar

nas frias paredes do quarto,

Imersa numa atroz apatia,

eu posso ouvi-la por trás

de teus mal dizeres…

não enganas a ninguém!

Culpa a todos pelos ensejos

que deixar-te escoar pelo

largo flúmen da existência.

Não vê que és teu próprio algoz

Jogar-se a ti mesma em meio

À fulgente chama grega.

Teu martírio resplandece o irônico

riso da serpente que zomba de ti

enquanto, ora, noite pós noite,

por um afago de teus Deuss!

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 05/02/2013
Reeditado em 01/04/2021
Código do texto: T4124560
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.