Confição
Aprendi a não julgar o erro do outro,
porque posso cometer,
Aprendir a tentar
compreender a essência humana
e essência do amor.
Conheci o amor no espinho na dor,
mas no gozo da alegria.
O que adianta esse carnaval
Se há máscara para tristeza?
O que adianta procurar outro sorriso
e gostar dessa nova forma de paraíso,
se tudo que queria era a calmaria
dos seus braços,
não há nada melhor
que aqueles nossos antigos laços
que hoje parecem serem noz
e que sabem nos deixar
tão, tão sós.
Já perdi em outros beijos,
mas nada era como os seus anseios,
seus desejos.
Não sinto prazer nessa dor,
em causa a dor,
mas o desejo
vem com ardor,
com volupia,
Volipia que traz frustação,
tão momentânea
é tal emoção.
Senti tanta vontade de ser como os outros
daqueles que figem não sentir,
mas eu tenho atos falhos
pedida em outra boca
lembrei de você
que se perdeu mim,
mas continua
permanecendo em cada lembrança.
Lembrança do seu gosto,
da sua pele morena.
Esse poesia
em minha mente
provoca toda a cena.