Hégira

Um galope muito estranho de cavalos

Ecoando desde a estrada do remoto

Ainda assombra quem caminha o agora

Na poeira carregada pelo vento

Vinga mais que a alguns poucos desafetos

A carcaça estúpida do tempo

Lá no céu daquele azul tão ilusório

Desenhado com pincéis quase invisíveis

Canta um pássaro armado pra viagem

Lamentando qualquer coisa que ficou

E ao largo alguns relâmpagos rutilam

Brotam nuvens carregadas de desejos

Os tambores já ecoam nos trovões

Molham homens, molham deuses... molha tudo!

v santana
Enviado por v santana em 14/02/2013
Código do texto: T4139483
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