Morra como morri, sofra como sofri e infeliz seja como hoje sou feliz.

Que sangre a lua sobre ti

Rogando-te toda alegria que não tive.

E rasgando o céu, que caia em teu ser

Todas as estrelas que morreram

Quando avistei o teu beijo que sela a traição.

Que sejas felizmente infeliz

Ao lado de quem não te ama

É ao lado deste que morrerás

Portando em teu rosto o doce sorriso da falsa paz que teve.

E que no inferno das almas que choram por ti padeça o teu corpo,

E queime tua alma, e pereça o teu ser pelo resto dos séculos.

Em teu túmulo lançarei rosas negras

Negras como teus olhos...

Negras como o meu ódio por ti.

E neste mesmo inferno,

Por Deus, serei o juiz que a penitenciará ao sofrimento perpétuo.

Amém.

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 14/02/2013
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