A bailarina e o labirinto . . .

No labirinto do meu cérebro, tu bailas

Só, como uma bailarina alegre e louca

A me beijar, constantemente, a boca

Leve, solta, na minha fértil imaginação

Seguimos assim, tu e eu, prisioneiros

Dos devaneios, dos meus pensamentos

Felizes, risonhos em alguns momentos,

Tristonhos e sós, no raio X do coração

Renego a solidão e te trago pra bem perto

Contra meu corpo te aperto,te aconchego

Me encontro de vez, nesse nosso chamego

Me entrego inteiro, me rendo à tua beleza

Adeus para os meus medos, meus sonhos

Adeus mundo tristonho, libertos, enfim...

Longe do cárcere hoje bailas, só pra mim

No salão da vida, onde bailava a tristeza

(EduMagalhães)