AMIGO, NÃO TE ESQUEÇO!

Olá papel, como tens passado?

Sentes em ti a cor da saudade?

Sentes-te branco, imaculado

Desejando ser, de cores, impregnado

De letras minhas, minha verdade?

Sabes que volto... sempre volto!

Para te colorir com os meus versos

De cores escuras se me revolto

Alegres e vivas quando estou solto

E outras misturas de tons diversos!

Nunca te esqueço, nem um só dia

Só que nem sempre há o dito tempo

Mas sabes bem que a nostalgia

Traz cores imensas de magia

Que despejo em ti com bom fermento!

Não esmoreças nesse tom claro

Que não lanço ao vento o meu apreço

Mais tarde, ou cedo, eu me declaro

Buscando em ti o meu amparo

Amigo branco que eu escureço!

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 03/03/2013
Código do texto: T4169707
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