Borboleta
Pousada na janela, ela decansa,
e eu não tenho coragem de tocá-la.
Bate convulsa, a asa iridescente.
Para,
o pulsado da vida a ir-se embora.
Frágil,
linda,
completa.
no sossego da morte
radiosa!
Pousada na janela, ela decansa,
e eu não tenho coragem de tocá-la.
Bate convulsa, a asa iridescente.
Para,
o pulsado da vida a ir-se embora.
Frágil,
linda,
completa.
no sossego da morte
radiosa!