MEU PLANGER!

Não me tolhe parábolas vãs,

Nem sêmea pérfida,

A cada luz de meu engenho, se faz louçã,

E em meu planger não se faz prédica!

Não lhe vos credo vetusto vil,

És somente senhor de seu submundo parco,

Nunca haverá na terra tal verossímil,

Que languesça o meu ser compacto!

E a vós filhas de Apolo e Diana,

Somente a vós cedo a minha engenhosidade,

Ao qual Hades não terá direitos em minha campa,

E vós faram de meu canto a eternidade!

Nem tu coaxaras anuro roncador,

Pois que nunca conhecestes o cavaleiro vermelho,

Fostes somente um mero fragor,

Do qual já se foi tal janeiro!

E ti anjo caído infame,

Somente desperta curiosidade insana,

Não tens a rasa que me inflame,

Posto que somente o plácido me ama!

Vim do átomo de oxigênio do sangue Fermurol,

Ao qual pulsa em Zeuz,

Sou herdeiro desse cabedal,

Que somente poucos detiveram como seus!

RENGAV
Enviado por RENGAV em 10/03/2013
Código do texto: T4181179
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.