Clarice

A felicidade sempre me pareceu mesmo algo clandestino.

Linhas erradas no tecido do tempo

que cedo ou tarde se repuxam

deixando-me toda em vincos dobras e fiapos.

E como uma vela que consume o fogo,

e deforma o corpo em gotas lúdicas,

vi desfazer-se com calma e gozo,

luta após luta, o apreço pela vida.

Tatiana Castro
Enviado por Tatiana Castro em 10/08/2005
Reeditado em 10/08/2005
Código do texto: T41819