Matinal



A ultima estrela se recolhe,
e o astro rei que se desperta,
e pela janela entreaberta,
vem uma  brisa fria que me acolhe.

Chega a saudade e me transporta,
a vagar pela vestes do meu desejo,
abraço os meus sonhos que conforta,
lembro-me do amor benfazejo.

Tento ser forte ,o coração reclama
enquanto a saudade me devora,
meu peito em demasia te chama.

Vem! quero sentir e  por ti ser amada,
Poder te amar antes da aurora,
como os mananciais dessa alvorada.


16/03/2013
Fatima Galdino
Enviado por Fatima Galdino em 16/03/2013
Código do texto: T4191301
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