Segredos do Amor

Segredos do Amor

Ah, esta humanidade carente....

Busca no outro a guarida,

Esquecendo-se que é inutilmente,

Pois o outro ser também doente...

No seu silêncio eloquente,

Vive em paranóia compulsiva.

Então vem logo o desgaste,

Floresce então a solidão...

Brota um desejo ardente;

Neste coração só e carente...

Em deixar de ser uma ilha,

Busca navegar outras águas...

Para curar sua emoção

E tentar sair da solidão.

Este navegar é tão vago...

Turbulências emocionais,

Afetando a inteligência

E também os órgãos vitais.

Os gestos antes tão singelos,

Hoje grotescos e brutais.

Porém o coração persiste...

Em buscar o que não existe,

Caindo na depressão.

Fase de silêncio gritante,

Falta-lhe amor e companhia,

As mãos para se apoiar.

E ele que já foi uma ilha...

Foi porto para atracar;

Sente-se nas mãos do destino.

Tão frágil feito um menino,

Solto ao vento deprimido...

Sem ninguém para o abraçar.

Falo desta humanidade,

Tão carente de amigos.

O amor que vivifica

A empurra para frente,

A faz viver confiante

Buscar uma vida contente.

Perdeu sua confiança e visão,

Deixou seu amor pelo irmão

Os poucos amigos se foram.

Portanto é bom repensar...

E viver sem ter mais medo...

Entender a vida então,

Saber que o amor humano...

Nem sempre está na conquista...

Mas no modo que cultivas

Aquilo que cativar.

O amor é a experiência

É colo pra nossa carência,

É uma bela poesia,

Sem neuras e fantasias

A mais bela poética e magia.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 16/03/2013
Reeditado em 16/03/2013
Código do texto: T4191422
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