NA NOITE AFRICANA
Anoitece devagarosamente.
O negro esquece
a vida sem sentido
amachucando as velhas
cordas do seu violão.
Na pele dos sons magoados
vai tecendo cânticos
de esperança clandestina.
Flaviano Manuel Fernandes
(Poeta Moçambicano)
Anoitece devagarosamente.
O negro esquece
a vida sem sentido
amachucando as velhas
cordas do seu violão.
Na pele dos sons magoados
vai tecendo cânticos
de esperança clandestina.
Flaviano Manuel Fernandes
(Poeta Moçambicano)