NA NOITE AFRICANA

Anoitece devagarosamente.

O negro esquece

a vida sem sentido

amachucando as velhas

cordas do seu violão.

Na pele dos sons magoados

vai tecendo cânticos

de esperança clandestina.

Flaviano Manuel Fernandes

(Poeta Moçambicano)

FLAVIANO FERNANDES
Enviado por CEMD em 20/03/2013
Código do texto: T4198230
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