PRACÊ

A transparência de vidraça,

a toalha em pele branca,

fotografias de um beco sem saída

lembrando de um soneto em fim de tarde.

O róseo, o dourado, a flor na tela

a água no copo e o temor por entre os becos.

Os ecos, os ecos,

os ocos, os loucos,

os secos, os secos...

São dois os que se vão pelos tempos

e de templos fizeram loucuras,

textos, poesias e vermelhidão de faces.

Na mata mora a saudade.

Na mata, morre a saudade.

Na morte em vida... Saudade.

Na vida: avenida, rua, mata,

morro... de Saudade.

Prof Lucivaldo
Enviado por Prof Lucivaldo em 22/03/2013
Código do texto: T4201628
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