Da penumbra ao céu
Deixo no tempo versos cristalinos,
Lume sobrenatural em plano diverso
Gotas preciosas de um pensamento.
Na superfície ignota bailam as formas,
Sentidos abstratos policrômicos,
Decorando impressões em tecelas;
Imagens progressivas do ser.
Na abóbada da razão a arte,
Convite das musas em sedução,
Beijos de inspiração à poesia;
Eternidade num leve despertar.
Do interior o convite ecoa,
Transpondo o silêncio ensurdecedor,
Germinando ao vento
Nos campos da eternidade.
A alma dança infinitamente,
Gozando da liberdade de ser somente;
Criando e recriando em minúncias.


Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 23/03/2013
Reeditado em 25/03/2013
Código do texto: T4203411
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