ROSAS BRANCAS NAS PIRÂMIDES
ROSAS BRANCAS NAS PIRÂMIDES.
O maior monumento que o homem fez é um túmulo.
Queops, não é apenas uma pirâmide de pedras .
E' cancela.
No seu sentimento do nada, o faraó, fez o seu corpo cobrir d'ouro
Nesta ânsia de imortalidade,para si,
o Destino quis uma porta-eterna.
Aos milhões de escravos, esmagados naquele matadouro.
A história repetiu-se nas muralhas da China, Que pedras esfacela!
Hoje aquelas pirâmides são manumentos devastadores.
Aos escravos da tecnocracia ; que nem a luz alumia
Os faraós não querem mais túmulos. Mas mansões e altar!
Os ricos morrem, mas vivem antes opulentos dias.
Os pobres, excluídos da opulência. Todos a desprezar.
Um libertino moral.Outro o escravo material.
Nesta nossa paixão pêlos oprimidos,
Odiamos, opressores, o crime, o mal.
Para repelir tantas paixões.
Escravizar tanto pobre.
Cercar tantos agrilhões.
Comprados a ouro falso. Cobre.
Em nome de deuses, e partidos.
Palácios donde o pobre é banido. Depois de construi-los.
Restaura-los, depois de envelhecidos.
Buda promete-nos o Nirvana. E fica na vida palaciana.
Jesus. Um caminho que se tornou trilha atroz.
Deuses que, nos deram enviados outros.
Que eram para os opulentos. Não para nós!
Grande Espírito nos de rosa branca pôr leito.
Que ardentemente sem espinhos,Dê um jeito.
DON ANTÔNIO MARAGNO LACERDA
Prêmio UNESCO/poemas/jornal
www.jornaldosmunicipios.go.to
jornaldosmunicipios@ig.com.br