Minha rua.
Pelas ruas vejo pedras que travam e erram-me.
Eu, nos caminhos que trilho só por viver,
Estou a cantar que a vida é tudo, mas não é nada sem o ter.
E assim andamos a margem
Como um corpo imagem coberto de trapos e destinos.
Que são todos diluídos no mar que também é caminho
Mas no qual o tempo não se vê.