Minha rua.

Pelas ruas vejo pedras que travam e erram-me.

Eu, nos caminhos que trilho só por viver,

Estou a cantar que a vida é tudo, mas não é nada sem o ter.

E assim andamos a margem

Como um corpo imagem coberto de trapos e destinos.

Que são todos diluídos no mar que também é caminho

Mas no qual o tempo não se vê.

Amanda Gatto
Enviado por Amanda Gatto em 27/03/2013
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