DESTRUIÇÃO

Céu coberto por nuvens negras, vasta devastação,

retratos sem ação.

No chão, resquícios do que um dia foi a civilização.

Ausência de vida, inexistência do futuro.

O homem aperta o último botão

e, em minutos, pari, num parto fétido e cru

a destruição.

E, até as sombras sucumbem

a sua última e fatal criação.

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 22/03/2007
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