FOFOCA ESTRELUNAR...!
Noite sombria...!
razão fria...!
silêncio e calmaria...!
ouço e vejo-a ao alto céu...!
rasgando a cortina do véu...!
excluído do seu silêncio o breu...!
conversas de rua...!
quem diria, estrela e lua...!
despindo-se cada uma conta sua estória nua...!
sem medo e receio...!
sem silêncio, para incomodar...!
apenas elas a brilhar...!
puro momento de se enxergar...!
fofoca estrelunar...!
falando do sol, que um dia amará...!
falando da razão que um dia odiará!
do brilho em seus olhos que nunca se calará...!
enchendo os pulmões dessa substancia rara...!
oh lua! disse a estrela...!
quando vejo-te a beijar sol
brilho muito mais que hoje sou...!
elevo-me sem saber para onde vou...!
e quando os seus raios te queimam...!
Oh My Good dá-me aquele nó...!
Pergunto-me porque estou só!?
Oh estrela! diz a lua aflita...!
quando teus corpos brilham...!
meu coração agita...!
minha alma cintilam também...!
sinto-me próxima e distante do além...!
como se 50 fosse 100...!
não consigo te descrever...!
invejo-te pelo que tens...!
queria eu poder chegar ao teus pés...!
e quando brilhas com sol...!
imagino aquele mar em caracóis...!
aquelas luzes e faróis...!
fico naquele silêncio murmurando...!
e de desejo fico suspirando...!
meus olhos ficam brilhando...!
mas, eu te invejando...!
pois penso que próximo dele
tu tens ficando....!
desculpa mais eu me elevo
no céu, te olhando...!
por isso hoje estou te fofocando....!
Oh, nossos desejos de amar...!
nosso sol a respirar...!
somos apenas duas razão de amar...!
estrelunar...!