Assim, apelaram, suplicaram,
Pediram clemência. Enfim,
Foi que resolvi de coração,
Trocar a verdade no balcão
Por notas de sábia canção.
Então o renovar chega pra mim
Com tantas estrelas que brilham.
Nos céus os prelúdios estrilam:
Verdade aparece e não tem fim.


SABEDORIA DIVINA

A árvore seca não dá frutos.
Estéril, responde a natureza.
Pensar os desígnios de Deus,
Que tudo criou e marcou os seus.
Deus tão poderoso cubra os meus,
Que são frutos da sua grandeza.
Proteja senhor a mim dos brutos;
Das árvores más sem atributos;
Que não sabem nada da nobreza.


Prostrada ficou na arquibancada.
O show já havia terminado
Há tempos... Porém, como faria?
Quem, como e com que alimentaria,
Tamanha maldade? Gastaria
Mais tempo pra ter alimentado
Seu poço de inveja. Abalada,
Olhava o vazio, desencantada.
Dali começava infindo fado.


CONTEXTO
 
No circo a palhaça sorri; bêbada.
Ali, continua, mesmo depois,
Que o show acabou. Só. Sonhando.
Aplausos, sucesso, só, esperando...
Assim, picadeiro balançando,
Manobras diversas, tentar, pois,
Chamar atenção toda ripada.
Vazia, confusa e desbotada.
Em fim, necessita de entredois.

O TUDO
 
Desprezo é o tudo que consigo,
Deixar pra você, pois é somente,
O que conseguiu me despertar.
Feliz, vou-me, longe bem estar.
Olhar de lá, ver o espatifar,
No mar e na pedra a dissolvente
E morta onda bate sem dó; castigo,
Pra quem olha só seu sujo umbigo
De morto que faz de ser vivente.

Nas marcas dos meus rastros vem ela.
Nos trilhos que faz ao me seguir,
Parece incansável em tal saga.
Por todo meu espaço ela anda e vaga,
Nos seus sonhos ela bem divaga.
Querer do que tenho é o concluir,
Pois, quer ela a minha passarela.
É o que responde essa querela.
Conquiste! Então, terá o seu vir.

 


Brincar com o mal; interessante...
Enquanto o mal sofre com aperto,
O bem fica a rir da sua fraqueza.
Se faz forte e cheio de riqueza.
Peleja com sorte na pobreza.
Ah, se não consegue nem acerto;
Seguir em frente é ser ignorante.
Esmurra uma faca a todo instante.
É tão ruim que nem tem con(s)(c)erto.

 
Diabo a ferver cascos no chão.
Urrar de ira vem provocar risos,
Que lá do alto descem cataratas,
Em cores e brilhos acrobatas.
Rugidos em letras são piratas,
Que não sabem onde fazer frisos.
Insistem, mas sabem ser em vão;
Fazer poesia é uma ação;
Exige respeito, amor e siso's.


A ira acompanha os mortais pobres,
Em pobres dias das suas vidas.
Não há frescos lírios nem cheiros,
Nem cores; jardins são tabuleiros,
De tipos terríveis e matreiros,
Que tentam destruir flores queridas
Em terras que, pelo bem, são nobres.
Espadas do mal, restos de cobres,
Derretem no fogo da guarida.

 
Rezar é bom, pois, tantos pecados.
Alguns são expurgados, a mentira,
De exemplo, poder de destruição.
Poder anulado em oração.
Pois que manda amor e coração.
Na morte por conta da tal ira,
Se vê uma lápide em crivados
Escritos tão bem e destacados
'Aqui jaz quem pr(o)(e)feriu mentira'.


IN-SIGNIFICANTE
 
Nas letras a crise do despeito,
Intenta atingir o invisível.
Ardil percebido até por cobra.
Que vê intenção, má, em vil obra.
Porém, ecos mudos na manobra,
O bem para o mal... Inatingível.
O mal é cão vira-lata, é feito,
É mente e pensar tacanho e estreito.
Querer ter igual é perceptível.
 

*Nada de mal deveria existir, porém, pior que desejar o mal a alguém, é fazer o mal a alguém; o desejo pode ser 'da boca pra fora', apenas, uma defesa; fazer mal a alguém é concreto, é real, é de verdade*

 
*O mindim exercita a inteligência e a criatividade do poeta*


Então, compartilhando mais uma vez 

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Luna Di Primo
Enviado por Luna Di Primo em 31/03/2013
Reeditado em 15/01/2015
Código do texto: T4217338
Classificação de conteúdo: seguro
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