Tropeços
Mais de mil tropeços, algum deve
Ser de propósito
As verdades, já não existem completamente
Se existem já coloquei minha armadura
Mais de uma vez vejo tudo se repetir
Sem o meu consetimento, já não tenho
Certeza, de nada, nem o que eu possa fazer...
Já não alimento nada, porque apesar da fome
Resisto à tudo, inclusive o novo
Que parece assustador...
Tenho mais medo da felicidade, porque
Dificilmente ela se mantém
E tento me conformar ao menos por alguns
Instantes que ela passou por mim
Nesse recanto já escrevi muitas coisas
Tentando entender o que acontece comigo
E com as pessoas ao meu redor
Já não me importo de entede-las hoje
Pois sei que vou entender amanhã
Ou talvez depois da manhã
Estou tão longe tentando me encontrar novamente
Muitas vezes é minha culpa, não aprendi à agradecer
Minhas tristezas...
Não adianta também aprender novas teorias de vida
Pois não se pode fazer um coração aprender como o cerébro
Pensei que fosse forte para ser racional o suficiente
Pra dizer que posso tudo sozinha...
Mas a verdade, é que eu preciso ter a consiência
De aceitar, antes que eu vegete...
Errei muito mesmo, foda-se o passado
Quero fazer diferente no presente e no
Futuro
As mesmas canções não podem serem cantadas
Como uma verdadeira página da vida
Não quero ler novamente
Porque já passei à muito tempo