Três Horas da manhã
Sou uma criatura noturna. Quem iriei enganar?
Meus movimentos só fazem sentido quando tudo
parece perdido.
Sugando minha própria energia, para recuperá-la de dia.
A escuridão e o silêncio me abraçam harmoniosamente.
Não sei que espelho teria coragem de mentir para mim.
Ele com certeza sorriria e mostraria minha patética ternura,
fingida de curativos para feridas invisíveis.
De que me importa tudo isso? Jamais compreendi o motivo.
Sei exatamente o que não sou. Não me esconderei na
minha própria pele, não antes que toda dor finalmente se
Revele.
Tudo aquilo que a faca, um dia prometeu pintar de vermelho e
vingar aquele velho dia cinzento.
Ó sol, você sempre insiste em me despir de minhas convicções.