Obscuridade temerosa reina
Arca dos sonhos incontáveis,
Flechas de pesadelos errantes.
Em teu seio cantam os amantes,
Enredos de intermináveis teias.
Acendem as candeias em seus medos,
Em meio a solidão abismal.
Dores desconhecidas se fazem,
Nas fortalezas de vidro entre prantos.
Das frestas surgem os monstros,
Sombras espelhos da humanidade.
Num canto qualquer uma canção,
Ou duras penas em corações entristecidos.
Nos terrenos baldios jazem os castelos,
Feitos de areia e indiferença.
Noite de segregações espetaculares,
Altar de orações empobrecidas.
O alvorecer te convida a luz,
Revelando mortos entre mortos;
Seres adormecidos em si mesmos.
Arca dos sonhos incontáveis,
Flechas de pesadelos errantes.
Em teu seio cantam os amantes,
Enredos de intermináveis teias.
Acendem as candeias em seus medos,
Em meio a solidão abismal.
Dores desconhecidas se fazem,
Nas fortalezas de vidro entre prantos.
Das frestas surgem os monstros,
Sombras espelhos da humanidade.
Num canto qualquer uma canção,
Ou duras penas em corações entristecidos.
Nos terrenos baldios jazem os castelos,
Feitos de areia e indiferença.
Noite de segregações espetaculares,
Altar de orações empobrecidas.
O alvorecer te convida a luz,
Revelando mortos entre mortos;
Seres adormecidos em si mesmos.