pequenos versos de amor

Caneta e papel sobre a mesa.

À espera de quem viesse pegá-los para fazer rabiscos,

riscos, poemas que fossem...

Que falasse de vida, rio, primavera, alvorecer...

E a vontade louca de viver.

E o poeta feliz,

A sua alma lhe diz:

Vai, lança mão da folha de papel

e descobre aí os teus segredos, alguém vai ler...

E o poeta, bobo como ele só, se põe

a vagar e ele, feliz da vida, começa a compor...

Belos versos de amor.

Curiosamente lhe chega à alma,

feito pássaro em revoada, os sentimentos primeiros,

feito amor verdadeiro em noite de verão...

E a lenha a crepitar no fogo faz um convite ao olhar,

que se extasia ao ver as chamas brincando

de se transformar...

Ao longe, o som de viola chora as mágoas do violeiro,

lembrando a amada que ficou do lado de lá,

sempre a lhe aguardar...

E ao final da composição, lágrimas de amor e paixão.

Feito poeta com o coração em festa,

Em que o amor não se basta...

E divide...

Com seus leitores que um dia irão ler...

Poesia publicada no Jornal Mundo Jovem

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val cunha
Enviado por val cunha em 13/04/2013
Reeditado em 13/04/2013
Código do texto: T4238663
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