O Aborto

No ventre da mãe
Acomodado e sem temer
Encontra-se o feto
Esperando pra nascer

Ao sentir-se ameaçado
Por um objeto estranho
Procura esquivar-se
Com um medo tamanho

Aos poucos vai sendo
Ali dilacerado
Ninguém o socorre
Morre desesperado

É este o maior crime
Pelo homem praticado
Matar um ser inocente
Sem defesa ou advogado

É uma grande criminosa
A mãe sem coração
É uma mulher egoísta
Eu nem merece perdão

A mãe que algum dia
O aborto praticar
No julgamento final
Muito caro vai pagar.

O pai irresponsável
Merece o crime pagar
Para nunca, jamais
Outra criança matar

É grande covardia
Querer exterminar
Um ser indefeso
Sem armas para lutar

Como pode o cidadão
Pensar em oficializar
Em toda e qualquer nação
O direito de matar

A vida pertence a Deus
Só Ele a pode tirar
O crime do aborto
Não se deve legalizar. 





Com som em : 

http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/
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Minha  participação na Ciranda "Aborto" em comemoração aos 3 anos do Grupo Ecos da Poesia, em25/02/2007.

http://ecosdapoesia.net/crestomatia/aborto2.htm