vivo

... e o tive em minhas mãos

num instante febril de acaso

olhei-o atentamente e confesso:

não sabia o que dele fazer.

mas entre os dedos,

num instante outro de correria,

ele então começou a escorrer-me perdido.

e eu gritava...

e sorria... e calava.

temeroso

e desesperado

despi meu corpo de todas as cismas

o pus no peito

...e segui o meu destino.

Marco Carneiro
Enviado por Marco Carneiro em 24/03/2007
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