Ao dissabor da perda,
Meus olhos te viram partir.
E nos detalhes da imperfeições,
Restaram flores e espinhos,
A ilustrar a nossa existência.
Dos sentimentos que ficaram,
A certeza da aprendizagem,
Traços incógnitos do amanhã.
A alma enlutada ora,
Vertendo lágrimas de um tempo;
Enquanto o coração vela a esperança.
Ao adormecido amor,
Deixa-se as asas da felicidade;
Enclausurada em ousadia.
Findam-se os dias em suas lutas,
Embalando a prole entristecida,
Seguindo em suas memórias fugidias.
Lentamente as páginas vão se abrindo,
Reescrevendo sonhos,
Nova aragem em campo desconhecido.
Em tudo o fardo pensar,
Longo penar em ansiedades;
Da vida em seus contrastes.


Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 18/04/2013
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T4246980
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