É tarde
É tarde,
A chuva fina e essa saudade
que nem fica e nem vai.
Debruçado à janela
os olhos fitos nela
que sai, que cai...
e o frio cortante,
a noite vacilante se aproxima
sem canto, encanto,
sem verso, sem rima.
Sigo o curso da água,
sem nexo, sem mágoa,
pelo trajeto tortuoso,
caminho sinuoso...
sem destino,
sem tino,
sem morada pra ficar.
Sempre em frente,
indiferente,
onde há de desaguar?
É tarde,
A chuva fina e essa saudade
que nem fica e nem vai.
Debruçado à janela
os olhos fitos nela
que sai, que cai...
e o frio cortante,
a noite vacilante se aproxima
sem canto, encanto,
sem verso, sem rima.
Sigo o curso da água,
sem nexo, sem mágoa,
pelo trajeto tortuoso,
caminho sinuoso...
sem destino,
sem tino,
sem morada pra ficar.
Sempre em frente,
indiferente,
onde há de desaguar?