ESTANDARTE E CONSTELAÇÃO
ESTANDARTE E CONSTELAÇÃO
Estandarte e constelação,
iluminar é a convulsão.
No rastro do ontem
o pesadelo de outrora
a caminho, a caminho...
Estandarte e assombração,
castigado e esmorecido
vou pelo caminho
outrora um pergaminho.
Silêncio ao amanhecer,
é mais uma incógnita?
A resposta só poderá
vir do horizonte...
Um caminho sem tréguas?
Só resta a confiança
no Arquiteto dos Céus.
Um resquício de fibra.
Estandarte e constelação,
está longe a vitória.
Até onde a constelação
a caminho do próprio
caminho.
Estandarte e constelação
está lá nos céus
de um caminho
sobre um caminho.
Aconchego e variação,
nova madrugada,
rima do desassossego.
Estandarte e constelação
Ainda é possível a vitória?
FERNANDO MEDEIROS
Campinas, é outono de 2007.