PERDOA-ME SENHOR
Transporto-me para além do físico.
Viajo e não vejo marcador de distância
e nem do tempo... Nada disso.
Vagueio em meu querer, no dever ser
e em tudo que é belo e bonito
ou faz o mundo parecer.
Tudo a me convencer.
Que o mundo pode ser diferente,
que o ser humano é gente.
E antes que o cão me atente,
perdoa-me senhor,
sou carente, indigente e pecador.
Meu mundo é por demais confuso,
cheio de contradição.
Uns amam, outros não.
Uns perdoam, outros não.
Uns se dão o valor, outros não.
Uns são honestos e fazem conforme a Lei,
outros desonestos e fazem contra a lei.
Perdoa-me Senhor...
Desse mundo nada sei.
Marlon Costa
Parnamirim/RN, 29.04.2013