Dias de tempestade

Dias de tempestade

Que atormentam meus devaneios

Nessa passarela de horror e injustiças.

Meu corpo se quebra

Num gesto ingrato

De melancolia

Chuva ácida de fragmentos reprimidos

Assombram meu cálice de ternura

Dilacerando meu interior

Fuja de mim trevas obscuras

Se afogue no lago dos incompreendidos

E não retorne mais ao meus destino

Minhas verdades são compostas

De fraternidade e compaixão

Com ela posso atravessar

Mares de dores e revoltas

E nem os olhos

Dessa tempestade bruta e rígida

Devorarão meu espírito

Que com sua força

Atravessa qualquer tempestade

Que o tente massacrá-lo.

Hugo Paz
Enviado por Hugo Paz em 30/04/2013
Reeditado em 10/09/2014
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