INDECISÃO
 
No meio da estrada
uma encruzilhada
mostra dois caminhos.
Qual será, não adivinho,
o que eu devo seguir?
Tão difícil decidir
se à esquerda, se à direita,
sinto-me, até, contrafeita,
um tanto envergonhada,
ante a indecisão que me assalta.
Não posso é ficar parada,
vou pra lá ou vou pra cá?
Se não estou na ribalta
representando uma peça,
devo decidir depressa
qual o caminho a tomar,
pois este é o palco da vida
e, para ganhar a corrida,
não posso titubear.

Não se admite desculpa,
se errar, assumo a culpa.