TRANSGRESSÃO
(Dilce N S Toledo)

Um novo ser...
Brota do meu corpo.

Um outro hálito...
Exala de minha boca profana.

Enquanto tudo acontece...
O relógio detém-se,
Sobram as horas congeladas.
Colho com lentidão o orvalho,
Ingiro lentamente em segredo.

Ao novo despertar...
Serei com certeza outra pessoa,
Jamais serei o que fui...
A quela que ficou não retornará,
Serei a outra... A de agora!


ANLPPB
Enviado por ANLPPB em 06/05/2013
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