POETA EM ECOS

Poeta, tu que primas pelos sentimentos

Expressa-os, libera-os nesse momento

Fazei com que ecoem aos quatro cantos

Tal qual uma rosa dos ventos, teu encanto

Para o norte, teu brado forte

Liberto como uma borboleta

E do beija-flor a mesma leveza

Conservando teu belo porte

Libera-o também para o sul

Preservando teu sonho azul

Como as primícias desse sonho

Que te fazem embalar risonho

Para o leste, emana o que te reveste

Como se fosse um corpo celeste

Reluzindo nesse indo e vindo

A inspiração que no além resplandece

Ao oeste, ah! poeta grita alto não segreda

Para que o sequioso restaure a esperança

De que na tua poesia, se embale a bonança

De ver se dissipar da sua vida a vereda

Depois de aos quatro cantos cantar

Na colateralidade, tua mensagem

Há de ensinar o sentido do verbo amar

Para quem em ti acredita, no Ecos venha poetar.

30/08/2004

Mercedes Pordeus
Enviado por Mercedes Pordeus em 15/08/2005
Código do texto: T42855