Para a menina inquieta

No caminho que sigo, o brilho da lua me conduz.

Abre as cortinas do breu, despertando a luz interior,

Que se mistura a luz da lua, compondo nova aquarela.

É quando a menina sai a fazer traquinagens,

Deixando atônitos e perplexos quem a vê.

Não busquem em sua luz, as luzes de Monet,

Nem formas cubistas, nas cores de sua aquarela.

No máxima, encontrarão Dalí,

Na tentativa de explicar o surreal.

Lá no fundo, estará ela, a gracejar de tamanha pretensão,

Pois é regida pela lua e, muitas vezes,

É ela quem a rege.

Délcio Mores
Enviado por Délcio Mores em 28/03/2007
Reeditado em 30/03/2007
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