Para a menina inquieta
No caminho que sigo, o brilho da lua me conduz.
Abre as cortinas do breu, despertando a luz interior,
Que se mistura a luz da lua, compondo nova aquarela.
É quando a menina sai a fazer traquinagens,
Deixando atônitos e perplexos quem a vê.
Não busquem em sua luz, as luzes de Monet,
Nem formas cubistas, nas cores de sua aquarela.
No máxima, encontrarão Dalí,
Na tentativa de explicar o surreal.
Lá no fundo, estará ela, a gracejar de tamanha pretensão,
Pois é regida pela lua e, muitas vezes,
É ela quem a rege.