SOB O MANTO DAS APARÊNCIAS
Dizem que a melancolia me é companheira fiel,
Que orienta o norte da bússola de meus motivos,
Abstraindo o improvável fel do mais doce mel.
Minhas letras desconsertam os românticos.
Frustam seus ideais de raciocínio,
Sob a peja de absoluto desatino.
Entre aos cépticos, existencialistas e agnósticos,
Minha fala encontra ressonância.
Talvez seja mais simples semear a liberdade
No solo fértil da desconstrução e da desmetrificação.