então...

recolha meus olhos aflitos

preencha esse espaço com abraços

desperta meu canto já mudo

pouco anda sobrando de mim

tenho os olhos na prisão

os passos ao longo do caminho

abraço a horas, bebo a imensidão

então; abra as asas e voe na minha direção

aceita a sua eleita, que sem pudores

busca pouso, se verte em muitas cores

tatua seus desejos na pele que lhe anseia,

na boca que sem cessar passeia sons

faça soar todos os sinos

acordar toda a praça

prenda-me nos seus desatinos

revira meus conceitos

e publica essa nossa ameaça

de ganhar o mundo de vez

pela alquimia da nossa tez

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 16/08/2005
Código do texto: T42936
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