então...
recolha meus olhos aflitos
preencha esse espaço com abraços
desperta meu canto já mudo
pouco anda sobrando de mim
tenho os olhos na prisão
os passos ao longo do caminho
abraço a horas, bebo a imensidão
então; abra as asas e voe na minha direção
aceita a sua eleita, que sem pudores
busca pouso, se verte em muitas cores
tatua seus desejos na pele que lhe anseia,
na boca que sem cessar passeia sons
faça soar todos os sinos
acordar toda a praça
prenda-me nos seus desatinos
revira meus conceitos
e publica essa nossa ameaça
de ganhar o mundo de vez
pela alquimia da nossa tez